Ruby Sparks tem como gênero contextual a
comédia, se eu for analisar o filme como sendo algo para rir, ele não seria
muito bom, porém é aquele tipo de filme que te prende até o fim devido a
fabulosa história e a maneira como ela se desenrola.
Depois da
longa Pequena Miss Sunshine, Jonathan Dayton e Valerie Faris investiram em uma história completamente
diferente. Eles abandonaram aquele espírito road movie, e criaram algo mais
complexo, algo que questiona todo o controle que alguém pode impor sobre o
outro, misturando comédia e drama, Ruby Sparks é pra qualquer tipo de pessoa.
A
história do filme é diferente de qualquer outra que eu já tenha ouvido falar,
não me lembro de assistir nenhum filme que tenha sequer traços desse.
A
trama gira em torno de Calvin Weir- Fields (Paul Dano), um jovem escritor de
grande sucesso que acaba de publicar seu primeiro livro. Logo após a publicação
ele sofre um terrível bloqueio criativo e não consegue prosseguir com a
escrita. Calvin é um daqueles caras que não tem amigos, não é bom em se
relacionar com ninguém, devido a isso ele frequenta um terapeuta. O terapeuta
Rosenthal (Elliot Gould) dá a ideia de Calvin adotar um cachorro e sair para
passear com ele toda manhã, porque assim Calvin tem mais chances de vincular
novas amizades. O escritor segue a dica, mas tem um problema, o cachorro que
ele adota é cheio de problemas e as pessoas não gostam disso. Desse modo o Dr.
Rosenthal pede para Calvin escrever uma redação sobre alguém que gosta do cão
do jeito que ele é. Calvin aceita. Depois de um sonho com uma garota na exata
situação que o terapeuta pediu, Calvin começa a escrever sobre isso e não para.
Era pra ser apenas uma folha, mas agora Calvin está motivado a escrever um
livro e, ele cria tudo baseado no que ele sempre quis, a garota que ele sempre
quis. De tanto escrever ele acaba se apaixonado por ela. A garota que ele criou
se chama Ruby Sparks (Zoe Kazan), e é bem o contrário dele, ela é toda rebelde,
cheia de atitude e nada tímida. Está tudo indo bem, até que um dia ele acorda e
a Ruby está na cozinha de sua casa, agindo normalmente como se estivessem
namorando a meses. Calvin fica desesperado e a partir daí sai pra rua com ela e
percebe que todos conseguem vê-la, tranquilizando-se. Agora é a minha parte
favorita do filme: eles se tornam o casal perfeito, saem por aí curtindo, foi
legal ver que Calvin estava se divertindo, acho que ele nunca tinha vivido algo
daquele tipo, pelo menos é o que o filme mostra. Um personagem muito importante
que está perto de Calvin no filme todo é o irmão dele, Harry (Chris Messina),
ele nunca acreditou em Calvin, mas os dois fazem um teste certeiro e percebem
que Calvin pode mudar tudo de Ruby apenas escrevendo.
Basicamente
o filme é isso, mas ao assistir, me dava uma agonia cada vez que eu pensava que
Calvin poderia fazer Ruby desaparecer do mundo real.
A trilha
sonora é a melhor que eu já ouvi, que eu me lembre, eu não conheci nenhuma
música do filme, a não ser aquelas clássicas que se encaixam perfeitamente nas
cenas. Acho que só conheço essas por causa de comerciais e vídeos que costumo
ver.
Trilha
Sonora (Composições de Nick Urata)
1. Creation
2. Writer’s Block
3. Inspiration!
4. Ruby Sparks
5. I Was Waiting For You
6. I’ll Go With You
7. She’s Real
8. Ca Plane Pour Moi – Plastic Betrand
9. Une Fraction De Seconde – Holden
10. He Loved You
11. Quand Tu Es La – Sylvie Vartan
12. Psychedelic Train
13. Roll It Round
14. Miserable
15. Inseparable
16. You’re A Genius
17. The Past Released Her
18. She Came To Me
19. Can We Start Over
20. Ruby Was Just Ruby
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